Recentemente, o presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, fez um discurso instigante na conferência de Jackson Hole. Ele revisitou as dificuldades econômicas após a crise financeira de 2008, apontando que a taxa de juros política ficou em torno do limite inferior efetivo (ELB) por sete anos, o que resultou em um crescimento econômico fraco e uma recuperação lenta.
Powell enfatizou que mesmo uma leve desaceleração econômica pode fazer com que a taxa de juros da política retorne ao ELB, o que não só agravaria a tendência de queda da inflação, mas também poderia aumentar a taxa de juros real. Ele também mencionou que as condições econômicas que levam ao ELB e o ajuste do quadro de 2020 são influenciados por fatores globais persistentes, que foram interrompidos durante a pandemia.
Do ponto de vista do investimento, esses comentários podem ter algum impacto no mercado de criptomoedas, especialmente no Bitcoin. A incerteza das perspetivas económicas a curto prazo pode levar os investidores a preferirem ativos seguros, reduzindo o investimento em ativos de alto risco como o Bitcoin. Taxas de juros reais mais altas também podem inibir o interesse dos investidores em criptomoedas.
No entanto, a longo prazo, a situação pode ser diferente. Se a economia acabar por estabilizar e as expectativas de inflação forem ajustadas, a atratividade do Bitcoin como ferramenta de hedge contra a inflação pode ressurgir. À medida que o mercado se adapta gradualmente ao novo ambiente econômico, o mercado de Bitcoin pode alcançar um novo ponto de equilíbrio.
O discurso de Powell não apenas revisitou o passado, mas também nos forneceu uma perspectiva importante para entender os desafios econômicos atuais. Ele nos lembra que o impacto das políticas econômicas tende a ser de longo prazo, e que até mesmo pequenas flutuações econômicas podem desencadear reações em cadeia. Para os investidores, será cada vez mais importante monitorar de perto essas tendências macroeconômicas e ajustar suas estratégias de investimento com base nelas.
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PrivacyMaximalist
· 23h atrás
Olhar para baixo não serve de nada. Acumulação de moedas é tudo o que importa.
Recentemente, o presidente da Reserva Federal (FED), Jerome Powell, fez um discurso instigante na conferência de Jackson Hole. Ele revisitou as dificuldades econômicas após a crise financeira de 2008, apontando que a taxa de juros política ficou em torno do limite inferior efetivo (ELB) por sete anos, o que resultou em um crescimento econômico fraco e uma recuperação lenta.
Powell enfatizou que mesmo uma leve desaceleração econômica pode fazer com que a taxa de juros da política retorne ao ELB, o que não só agravaria a tendência de queda da inflação, mas também poderia aumentar a taxa de juros real. Ele também mencionou que as condições econômicas que levam ao ELB e o ajuste do quadro de 2020 são influenciados por fatores globais persistentes, que foram interrompidos durante a pandemia.
Do ponto de vista do investimento, esses comentários podem ter algum impacto no mercado de criptomoedas, especialmente no Bitcoin. A incerteza das perspetivas económicas a curto prazo pode levar os investidores a preferirem ativos seguros, reduzindo o investimento em ativos de alto risco como o Bitcoin. Taxas de juros reais mais altas também podem inibir o interesse dos investidores em criptomoedas.
No entanto, a longo prazo, a situação pode ser diferente. Se a economia acabar por estabilizar e as expectativas de inflação forem ajustadas, a atratividade do Bitcoin como ferramenta de hedge contra a inflação pode ressurgir. À medida que o mercado se adapta gradualmente ao novo ambiente econômico, o mercado de Bitcoin pode alcançar um novo ponto de equilíbrio.
O discurso de Powell não apenas revisitou o passado, mas também nos forneceu uma perspectiva importante para entender os desafios econômicos atuais. Ele nos lembra que o impacto das políticas econômicas tende a ser de longo prazo, e que até mesmo pequenas flutuações econômicas podem desencadear reações em cadeia. Para os investidores, será cada vez mais importante monitorar de perto essas tendências macroeconômicas e ajustar suas estratégias de investimento com base nelas.